A análise dos valores de arrendamento publicados semestralmente pelo INE provam que, fora dos grandes centros, o tetos máximos do Porta 65 Jovem são compatíveis com as atuais rendas do mercado. Mas em cidades como o Porto e Lisboa, nem sequer uma descida de 20% destes valores permitiria que o programa fosse viável. A solução não deveria passar por aumentar os tetos máximos nestes municípios: não faz muito sentido que seja o subsídio público a correr atrás dos valores de mercado à medida que estes sobem. Aqui, seria necessário haver uma intervenção mais forte à nível de Estado, e não de mercado, capaz de criar de base oferta acessível à classe média.